Abrir a porta - 112
Quando a campainha tocou, abri a porta sem perguntar quem era. E assim você entrou em minha vida. E logo sentou no sofá. E, como se já conhecesse a disposição dos objetos, pegou o livro que eu lia... observou o desenho que ilustrava a capa e chorou. Eu tentei olhar para você... tentei encontrar em você algum rosto conhecido. Apresentamo-nos! E, de repente, descobri que já te conhecia... talvez de outras vidas. Não foram necessários dias, horas, vidas... Tchau! Adeus! Eu, daqui da minha janela, vejo se pegou o caminho correto...
4 Comments:
nos deixar guiar pelo olhos do desconhecido!
adorei o texto! :)
Perdeu o Open House, preyboy
Que lindo!
Você não vai acreditar, mas isso que você escreveu, aconteceu exatamente o mesmo em minha vida... Cheguei na casa dele, coloquei sem querer seu pijama azul, e puxei um livro qualquer de sua estante - o preferido. E ele, nas nuvens, se perguntando: "quem é você? a fada de meus sonhos de criança?"
Um observador de caminhos.. seus textos ..... tava com saudade de te ler, repito!
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