quinta-feira, dezembro 24, 2009

Olhos fechados - 173

Não vou negar que a tentativa de despistar o mundo foi um exagero. Mas, como eu escrevi na mensagem escrita no papel reciclado, eu queria saber o que te faz chorar, o que te faz olhar o céu e, sobretudo, quem te faz criar expectativas maiores... Foi-se o tempo que, provalvemente, eu queria ser o sujeito e, vamos dizer, o predicado de suas frases desconexas. Hoje, porém, eu embarco em uma outra melodia... marcada por um poema que, gentilmente, eu peço que você não o interprete. Ao mesmo tempo, todavia, tenho medo de não reconhecer suas roupas e suas palavras. Olhe nos meus olhos quando for possível. Elimine o início, o meio e o fim... Libere os extras. Nem que for só por um instante, somente para mim.

P.S: "Até que alguma canção, algum cheiro ou expressão, me faça te ver de novo, mas é rápido, é quase pouco e nem dói nada..." ("Às Vezes Nunca", de Chrustiaan Oyens e Zélia Duncan)

1 Comments:

Blogger Érica said...

lindo lindo...

8:40 PM  

Postar um comentário

<< Home