terça-feira, março 11, 2008

Metralhadora de palavras - 46

Alguns até podem dizer que ir ao cinema sozinho é estranho. Ela não concorda com esta afirmação. Sozinha, ri das piadas mais difíceis de serem captadas. Também, pudera, ela ri, algumas vezes, de cenas dramáticas. Sozinha, mas imersa na história contada no longa, se transporta para a ficção. Deseja beijar a mocinha e o mocinho e tem uma vontade absurda de surrar o pai que atrapalha a festa. E, de alguma forma, sonha, por algumas horas, em ter sua vida filmada. Com começo, meio... o fim, iria pedir que o diretor o deixe em aberto. Algumas reticências...
E, quando as luzes se acendem, ela demora voltar ao enxergar o mundo real. Mas, já restabelecida, sai quase voando da sala...

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ela se restabelece da realidade dela, que coitada, provavelmente está sendo mesmo filmada por um milhão de pessoas à sua volta que às vezes a impedem até de ir ao cinema. EU tenho sempre vontade de continuar na sala escura, mesmo sem a pipoca e a coca. Deixar todos saírem e assistir de novo, na esperança que dessa vez minha vida mude também.
Nunca saí voando de uma sala. quem sabe um dia, depois de uma viagem num ônibus escuro e uma sessão de cinema............huuuuuuuuuu eu saia voando.
Adoro seus textos
Camilla Tebet
www.essepapo.nafoto.net

6:08 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ela se restabelece da realidade dela, que coitada, provavelmente está sendo mesmo filmada por um milhão de pessoas à sua volta que às vezes a impedem até de ir ao cinema. EU tenho sempre vontade de continuar na sala escura, mesmo sem a pipoca e a coca. Deixar todos saírem e assistir de novo, na esperança que dessa vez minha vida mude também.
Nunca saí voando de uma sala. quem sabe um dia, depois de uma viagem num ônibus escuro e uma sessão de cinema............huuuuuuuuuu eu saia voando.
Adoro seus textos
Camilla Tebet
www.essepapo.nafoto.net

6:08 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ela se restabelece da realidade dela, que coitada, provavelmente está sendo mesmo filmada por um milhão de pessoas à sua volta que às vezes a impedem até de ir ao cinema. EU tenho sempre vontade de continuar na sala escura, mesmo sem a pipoca e a coca. Deixar todos saírem e assistir de novo, na esperança que dessa vez minha vida mude também.
Nunca saí voando de uma sala. quem sabe um dia, depois de uma viagem num ônibus escuro e uma sessão de cinema............huuuuuuuuuu eu saia voando.
Adoro seus textos
Camilla Tebet
www.essepapo.nafoto.net

6:08 PM  

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