segunda-feira, março 10, 2008

Um respiro - 45ª verdade

Eram tantas sílabas ditas pausadamente que formavam felicitações, parabéns, torcidas sinceras. Já me bastam mentiras sinceras. Conversávamos sobre o passado, o passado do passado... um passado que um dia ousou ser presente. Mas ainda havia tempo e espaço para o futuro do presente. Aquele no qual distribuíamos sorrisos. Importavam os sonhos, os desejos, as viagens que um dia faremos juntos... as experiências, cada uma delas marcantes, eram respeitadas. Para onde você foi mesmo? Para onde, um dia, quem sabe, iremos juntos? Era o exemplo concreto de claridade, de luminosidade sobre a mesa, tendo como testemunha quase ninguém naquele restaurante abarrotado de gente.

Balayés mes amours,avec leurs trémolos,Balayés pour toujoursje repars à zéro... (Edith Piaf)