quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Livre-se - 193

Incrível a sua capacidade de pular de casa em casa, de quarto em quarto... quando vai repousar na minha sala? Não tem sofá... vamos ter de nos sentar no chão gelado, jogar as cartas no piso que estava molhado e, nessa informalidade, descrever o que se passa em minha cabeça. Onde dormiremos? Não sei. Só tenho consciência de que vou abrir a janela e olharei o céu... escuro. Da minha janela, eu tento exagerar a vida lá de baixo. Eu sempre exagero... e, assim, choro e caio em desespero. Por outro lado, há uma porta sempre aberta que permite que eu saia quando eu bem quiser. E, sem rodeios, eu brinco de sair... Livre-se de todas as amarras que eu utilizei para te prender. Mas, caso decida voltar, é provável que as chaves sejam outras.

5 Comments:

Anonymous Raquel said...

nada que um chaveiro não resolva! Da seção... como destruir a poesia alheia!!! beijos querido

2:01 PM  
Blogger Tatiana Fonseca said...

Este comentário foi removido pelo autor.

1:11 AM  
Blogger Tatiana Fonseca said...

adorei seu texto ... principalmente a parte da capacidade de pular de casa em casa, de quarto em quando... vai repousar na minha sala?
parabens !!!! adoooorei demais

1:17 AM  
Blogger melina Lima said...

Dorei o texto, nunca mais havia passado por aqui e me deparo com um monte de textos legais :).
Continue assim Alan.
bjosss

9:54 PM  
Anonymous Lueluí said...

Alan querido: que belo texto!
Parabéns, amigo escritor (também)!
Beijo.

12:53 AM  

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