sábado, maio 10, 2008

Sopro - 74

Não sei muito bem, mas, sem querer, o seu nome chegou aos meus ouvidos... e algumas histórias relacionadas a você também. Apesar da vontade de saber o que tem olhado em seu espelho fosse o suficiente para eu, inclusive, desenhar um cartaz no qual estaria a informação de que eu o procuro, queria, ao mesmo tempo, esquecer que você existe. Na verdade, tenho vontade que você, de alguma forma, desapareça de minha vida.
Esqueça o número do meu telefone, não envie mensagens pela internet e, muito menos, não perca tempo escrevendo uma singela carta de amor. Não quero atender ao telefone. Não quero ler os e-mails. Não quero derramar uma lágrima sobre o papel. Quando você vai me deixar em paz? Quando você será capaz de dizer que quer que eu suma de sua vida? Quando será capaz de dizer que me ama e que, por me amar, prefere se afastar?
Se antes eu queria que o tempo voasse, que a semana acabasse, hoje não sei se prefiro que tudo isso aconteça. Prefiro não encará-lo e dizer o quanto me magoa por deixar rastros para que eu possa te seguir...